"Três das grandes bandeiras do Governo nas propostas de alteração ao Código de Trabalho (combate à precariedade, alargamento da licença de maternidade/paternidade e simplificação do processo de despedimento) não parecem ter o efeito pretendido. Questionados sobre estas propostas, os inquiridos manifestam-se contra ou, no mínimo, revelam alguma desconfiança.
A insegurança do emprego não passa, na opinião de 49,4% dos inquiridos, pela penalização proposta para as situações de precariedade, medida em que só 32,3% acreditam traga mais segurança aos trabalhadores. Também 48,4%, contra 43,4% dos inquiridos, não acredita que o alargamento da licença de maternidade/paternidade contribua para o aumento da natalidade em Portugal.
Mais significativa é a discordância quanto à simplificação do processo de despedimentos (64,8% contra para apenas 25,5% a favor). A excepção vai para a concordância da maioria dos inquiridos (67,8%) face à possibilidade de flexibilização dos horários de trabalho. Apenas 21,5% estão contra."
A insegurança do emprego não passa, na opinião de 49,4% dos inquiridos, pela penalização proposta para as situações de precariedade, medida em que só 32,3% acreditam traga mais segurança aos trabalhadores. Também 48,4%, contra 43,4% dos inquiridos, não acredita que o alargamento da licença de maternidade/paternidade contribua para o aumento da natalidade em Portugal.
Mais significativa é a discordância quanto à simplificação do processo de despedimentos (64,8% contra para apenas 25,5% a favor). A excepção vai para a concordância da maioria dos inquiridos (67,8%) face à possibilidade de flexibilização dos horários de trabalho. Apenas 21,5% estão contra."
in www.expresso.pt em 02MAIO08
Atendendo à conjuntura social e económica que se apresenta um pouco por todo o mundo, é natural que toda e qualquer medida que signifique uma alteração de fundo em algo tão sensível como as relações laborais, faça crescer o cepticcismo em torno das pessoas.
Já diziam que caminho faz-se caminhando. A este Governo pede-se mais do que a outros, restituição da bandeira da credibilidade que foi desbaratada pela direita.
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