sábado, 18 de abril de 2009

Alberto, o homem mais importante do PSD

Se Alberto João Jardim assim o diz, quem sou eu para o contrariar. É a política de verdade a falar mais alto.
Também no CC

Santana já faz fretes

Como é que disse mesmo?
Ainda há um ano atrás, Pedro Santana Lopes e Ferreira Leite trocavam mais do que uns singelos mimos, atravessando por vezes de mais o limite do aceitável em nome de uma candidatura à liderança do PSD.
Hoje, Santana é o candidato do partido laranja ao município de Lisboa e até ver, fará os fretes a Ferreira Leite.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mobilização democrática e participativa

António José Seguro defende que a escolha do Provedor de Justiça não deve ser uma função limitada aos partidos. O deputado do PS vai apresentar uma proposta para que os cidadãos possam apresentar candidaturas independentes a este cargo.

Enquanto os líderes parlamentares se debatem e rebatem em torno de um nome para Provedor de Justiça, atingindo por vezes situações publicamente inadequadas, o deputado António José Seguro propõe a abertura de candidaturas a cidadãos independentes, num sinal claro de abertura a uma mobilização democrática e evidentemente mais participativa das pessoas.
Mais uma feliz iniciativa do deputado A.J.Seguro que se junta à importante
"Reforma do Parlamento" que o mesmo coordenou e que foi aprovada em Julho de 2007.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Barroso e os contos de uma política menor

O Dr. Barroso quer ser reeleito presidente da Comissão Europeia e o PSD considera que o PS deve apoiá-lo porque é português. Convenhamos que não deixa de ser um critério aberrante, tratando-se de uma questão europeia. Lá estamos nós sempre com este provincianismo serôdio.
Imaginemos então que o senhor Pinto da Costa quer ser o próximo líder da UEFA. Segundo os critérios do PSD, o senhor Vieira e o senhor Soares Franco deviam ser os seus primeiros subscritores.
Que pachorra para estes jogos de uma política menor.
Que tal olharmos para o que têm sido estes quatro anos do mandato em curso, avaliarmos que Europa se pretende e verificarmos qual o cidadão europeu mais preparado para a função. Seja ele português, francês ou irlandês. Contando que seja europeu e capaz, para mim já está de bom tamanho.
Também no CC

quinta-feira, 2 de abril de 2009

G20 E OS EGOS E ECOS DE UMA ACÇÃO GLOBAL

"No fim da cimeira [do G20] de Londres, os líderes reunidos concordarão numa declaração conjunta, mas as divergências permanecerão".

Joschka Fischer, ex-ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, PÚBLICO, 02-04-2009

O que dizer de uma cimeira onde uma vez mais a Europa primou pela “ausência”, apesar de terem participado a Comissão Europeia, a Itália, a Alemanha, o Reino Unido e a França. As divisões do passado e os interesses de primeira linha divergentes, para além da ausência de uma liderança, não permitem que o “velho continente” se erga para se juntar a Pequim e Washington na resposta à gravíssima crise internacional.
A actual conjuntura de crise mundial era a janela de oportunidade para que a Europa assumisse o seu papel junto de uma nova administração norte-americana, cuja visão e actuação se adivinham mais próximas da matriz europeia.Quando se esperava que esta cimeira representasse para o mundo “uma nova arquitectura financeira e global” como disseram Merkel e Medvedev, assiste-se a uma Europa incapaz de exercer a pressão necessária para que se estruturem soluções comuns para problemas globais. Mas o momento maior da crise num projecto europeu unificado, surge após um extraordinário alargamento aos países do leste europeu, que hoje equacionam a saída, ao verificarem o alheamento das nações mais fortes da UE face aos seus problemas.
A Europa podia e devia assumir um magistério de relações entre nações e perdeu a oportunidade de aproximar a EUA e a Rússia que estão divididos quanto à revisão do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start II) que caduca no final do ano e mais profundamente na expansão da Nato à Geórgia e Ucrânia, representando um cerco geográfico à Rússia que tem um papel determinante de influência político-estratégica em vários cenários como o Afeganistão ou o Irão.
Não me sobram dúvidas para acreditar nesta declaração conjunta fortemente estruturada numa afirmação política e económica, como é o caso do documento final que visa o “acordo de acção global” para reactivar a economia internacional, e que pretende a reforma do sistema bancário (penalizando dos paraísos fiscais), para além de um gigantesco pacote de estímulo financeiro, a revisão das instituições internacionais, o apoio ao comércio global e novos fundos para o combate à pobreza. Mas a memória, a história e os acontecimentos mais recentes também me dizem que os interesses e egos nacionais sopram ainda mais alto que os interesses globais.
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