Está eleito Barack Obama, o 44.º presidente dos EUA, numa eleição que marca a todos os níveis uma viragem no marketing político, na forma e formas de estar e fazer política. Não se tratou apenas da eleição do primeiro presidente não branco, tratou-se igualmente da eleição de uma candidatura de esperança, de crença numa nova geração, num novo quadro político, em novas formas de pensar e desenvolver o modelo de sociedade, de gerir e gerar relações entre classes, mas também entre nações.
O aspirante a candidato democrata às eleições presidenciais norte-americanas, hoje eleito presidente, é diferente e foi diferente na forma como geriu a sua campanha, desde logo não recorrendo a fundos federais, mas apelando à doação de pequenas quantias por parte dos eleitores, o que foi determinante no envolvimento que se gerou entre a candidatura e o público. Utilizou como nunca alguém o fez as novas tecnologias para fazer passar a sua mensagem, nomeadamente na internet, com os blogues e também com o youtube, recorrendo sempre às mensagens de telemóvel, o que levantou ao longo do processo eleitoral várias controvérsias.
O sinónimo desta campanha sem precedentes mede-se na participação de cerca de cem milhões de eleitores, o que correspondeu a cerca de 66 por cento, constituindo um recorde que nunca tinha sido ultrapassado desde há cem anos.
Obama soube assumir as expectativas que recaem nele, sendo uma vez mais brilhante no seu discurso de vitória, envolvendo tudo e todos, reclamando os valores dos EUA, dizendo - "Se ainda há alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta".
A Obama espera-lhe uma árdua e desgastante tarefa interna e externa, e uma margem para errar muito reduzida. Cabe a Obama a difícil missão de gestão das expectativas junto dos milhões de pessoas que neste planeta vêm nele uma oportunidade de mudança. O sucesso ou insucesso da sua liderança passará muito pela capacidade de gestão das expectativas.
Good Luck, Obama!
O aspirante a candidato democrata às eleições presidenciais norte-americanas, hoje eleito presidente, é diferente e foi diferente na forma como geriu a sua campanha, desde logo não recorrendo a fundos federais, mas apelando à doação de pequenas quantias por parte dos eleitores, o que foi determinante no envolvimento que se gerou entre a candidatura e o público. Utilizou como nunca alguém o fez as novas tecnologias para fazer passar a sua mensagem, nomeadamente na internet, com os blogues e também com o youtube, recorrendo sempre às mensagens de telemóvel, o que levantou ao longo do processo eleitoral várias controvérsias.
O sinónimo desta campanha sem precedentes mede-se na participação de cerca de cem milhões de eleitores, o que correspondeu a cerca de 66 por cento, constituindo um recorde que nunca tinha sido ultrapassado desde há cem anos.
Obama soube assumir as expectativas que recaem nele, sendo uma vez mais brilhante no seu discurso de vitória, envolvendo tudo e todos, reclamando os valores dos EUA, dizendo - "Se ainda há alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta".
A Obama espera-lhe uma árdua e desgastante tarefa interna e externa, e uma margem para errar muito reduzida. Cabe a Obama a difícil missão de gestão das expectativas junto dos milhões de pessoas que neste planeta vêm nele uma oportunidade de mudança. O sucesso ou insucesso da sua liderança passará muito pela capacidade de gestão das expectativas.
Good Luck, Obama!
(post publicado no Câmara de Comuns http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt)
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