quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Zé trabalha


(CM) - O BE deixou de ter representatividade na Câmara de Lisboa. Há alguma estratégia definida para contornar esta situação?
(PS) – O BE não se sentia representado pelo vereador, é uma constatação política. A situação preocupa-nos mas o que o BE tem de fazer é lutar pela aplicação do programa eleitoral através da representatividade que tem na Assembleia Municipal de Lisboa e na Assembleia Municipal de Freguesias.

in Correio da Manhã (excerto de uma entrevista a Pedro Soares, coordenador autárquico do Bloco de Esquerda) em 27NOV.2008


É um facto que o Bloco de Esquerda (BE) tem eleitos na Assembleia Municipal e em várias Assembleias de Fregeusia de Lisboa. Mas se é verdade que no primeiro órgão a participação do BE é uma evidência, no segundo caso, que respeita às freguesias, a participação dos seus eleitos é um embuste à confiança que os eleitores depositaram no seu projecto, dado que em muitas não chegaram seuqer a tomar posse. Aliás, não deixava de ser um exercício interessante aferir-se do número de perdas de mandatos do BE nas fregeusias.
Estou sem dúvida alguma esclarecido das vocações de representatividade do BE e das suas sumárias tentativas de execução pública.
Já antes se dizia "a terra a quem trabalha", o que aplicado ao BE, dará algo como "o voto a quem trabalha" e de facto o Zé trabalha, mas o BE não.




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