domingo, 25 de janeiro de 2009

Celeridade.

É absolutamente lamentável a forma como se tem levantado um corpo de suspeições relativamente a José Sócrates. Todas as pessoas tem direito ao seu bom nome e José Sócrates não constitui excepção por se tratar do primeiro-ministro. Ainda há relativamente pouco tempo critiquei os ataques indigentes que o presidente da República sofreu precocemente, quando o tentaram relacionar com as ilicitudes hoje, em parte conhecidas no BPN.
É o custo da popularidade dirão, mas eu acrescento, é também o sangue, o saque e a hipocrisia do populismo jornalístico e da luta por uma capa, por mais exemplares vendidos, por uma visibilidade precoce.
Mas sobre este ponto, creio que não há mesmo nada a fazer, pelo que deverá a justiça desta feita ser mais célere, porque para o caso trata-se da figura maior do Governo, e não estando acima de ninguém, é quem assume parte das direcções que as nossas vidas e destinos conhecem.
Em ano eleitoral e como uma grave crise financeira que é também cada vez mais social, o país precisa de saber se pode contar com José Sócrates. A ver vamos se uma vez mais a montanha não pariu um rato.
Observação: nenhum de nós está livre de conhecer um dia, o comentário fácil em sede de juízo populista. Eu já recebi a minha quota parte quando decidi ser candidato a presidente da Concelhia do PS-Lisboa. Asseguro-vos, foi feio, até porque nunca soube quem era o(s) autor(es) moral(is).

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