quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Courbet e a devassa pornográfica





Não há pachorra. Por onde corria a inteligência do agente (es) da PSP para considerar uma obra de Courbet um acto de pornografia. Vá-se lá perceber se o original da obra exposto no Museu D'Orsay em Paris, não é afinal um instrumento pornográfico ao serviço uma nova função cultural que os franceses pensaram para o equipamento cultural.

Que dizer então da série recentemente passada na televisão, que retratava a vida privada de Salazar? No mínimo apreendia-se o filme, encerrava-se como medida cautelar a estação e colocava-se sob termo de identidade e residência os incitadores da devassa.

Este é ainda uma parte do País que se herdou, atrasado e sobretudo sem estrutura alguma de formação e informação.

Ainda há uma semana numa conversa em que participei na RCP, sobre o património e cultura, reclamei a educação para a cultura, como um instrumento central para o exercício de uma cidadania plena.

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