sexta-feira, 18 de abril de 2008

O Banco de Portugal expõe a cru a actuação dos Bancos


Mais do mesmo pode-se dizer. O Banco de Portugal vem apresentar pela primeira vez, (o que não deixa de impressionar) os resultados das inspecções realizadas aos Bancos. Entre as que se destacam de forma genérica são:
1. cobrança de encargos indevidos aos clientes;
2. venda compulsiva aos clientes de produtos associados ao crédito à habitação;
3.preçários de bancos incompletos ou desactualizados.
Não deixa de ser estranho é que o regulador (BdP) conhecedor da situação e das instituições que abusivamente aproveitam a ileteracia financeira dos clientes, não avance com as formas previstas e punitivas face a um comportamento de que o cidadão comum, é incapaz de se defender.Entenda-se ainda que estas instituições são as mesmas que apresentam ano após ano, resultados crescentes e milionários, atravessando a crise nacional e internacional, de forma tranquila.
Nada me move contra os bancos, até pelo contrário, mas é imoral a forma predadora como lidam com o mercado e com os clientes, como é igualmente imoral que parte dos seus lucros se sustente nesta prática.
Ao BdP exige-se mais do que acções de inspecção e divulgação, exige-se actuação e mão pesada em defesa da confiança que deve residir entre clientes e bancos.
Será que alguém pensa devolver os encargos indevidos ou mesmo ressarcir os clientes por eventuais danos?

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