segunda-feira, 21 de abril de 2008

Talvez Portugal agradeça uma refundação, capaz e vincadamente política, de modo a ficarmos todos esclarecidos!


“Em tempos, um professor do ISCSP (hoje destacado autarca social- -democrata) explicava que o PSD era o único partido verdadeiramente português, transversal à sociedade. E justificava: o PCP de Cunhal integrava-se na família comunista internacional, o PS de Soares na socialista/social-democrata/trabalhista, o CDS de Freitas na democrata- -cristã. A ambiguidade ideológica tornou-se uma imagem de marca do PSD (nunca uma desvantagem), mas deixou sempre demasiado em aberto o perfil do líder. Tanto pode ser um Menezes, herói das bases, como a ex-ministra Manuela Ferreira Leite, eterna favorita das elites. É sobretudo a atracção do poder que dá unidade ao PSD, daí a crise.”
Por Leonídio Paulo Ferreira in Diário de Notícias

O problema do PSD reside na falta de poder e na óbvia perspectiva de ausência deste por muitos e longos anos, razão pela qual eu não acredito que outros rostos (talvez sejam os mandantes!) decidam agora num acto puro assumir a defesa das suas convicções.
O PSD tanto pode ser carne como pode ser peixe e isto é obviamente muito confortável num momento de poder, mas em tempos de seca política, tudo é absolutamente árido.
Talvez Portugal agradeça uma refundação, capaz e vincadamente política, de modo a ficarmos todos esclarecidos!

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