terça-feira, 15 de julho de 2008


"Primeiro-ministro espanhol, Rodrigues Zapatero, anunciou o congelamento de ordenados de todos os altos cargos da administração do Estado.
A medida, para vigorar nos próximos dois anos, tem por objectivo combater a grave crise que atravessa a economia do país vizinho.O anúncio feito por Zapatero prevê o congelamento do salário do próprio Primeiro-ministro, de todos os altos cargos da administração do Estado e dos principais dirigentes das empresas públicas.A norma não se aplicará aos outros sectores da Função Pública, pois a intenção é respeitar os compromissos assumidos com os sindicatos.O executivo espera que as comunidades autónomas lhe sigam o exemplo: a primeira a responder foi a de Madrid, governada pelo Partido Popular, que resolveu não dar aumentos durante os próximos dois anos.Outra decisão tomada pelo Governo espanhol foi a de reduzir de forma drástica o número de funcionários a contratar no ano que vem. Zapatero conta, com estas medidas e com cortes nos gastos públicos correntes, poupar cerca de 250 milhões de euros."

in www.rr.pt em 15JUL08

# Apenas dois particulares apontamento sobre esta notícia:

1) - Nos últimos tempos a oposição ao governo socialista tem fazido crer que o actual cenário de crise económica em Portugal se fica a dever à incapacidade deste governo e do primeiro-ministro em particular.Em face da notícia que a Rádio Renascença nos traz, sou livre de perguntar, então e Espanha, uma nação pujante economicamente, com um desenvolvimento excepcional, com as contas públicas imaculadas, capaz de gerar ano após ano superavit, mas que desta feita, foi igualmente tomada por uma crise de ordem mundial?

2) - Não deixa de ser impressionante, o magnífico e exemplar princípio que Zapatero nos tráz com o congelamento dos vencimentos de todos os altos quadros da esfera pública, onde o próprio se inclui. Em tempo de crise, Espanha e o governo do PSOE adequam respostas, assumindo o exemplo.

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